Olha-m'este!


À direita do Pai!
Ámen!

Jorge Barroso ganhou - à vontade - as eleições na Nazaré. Sabe lá ele a luta que isso significa! É que a gente está cá para lhe roer o calcanhar.
Jorge Barroso, com a velha política do medo e do controlo, continua presidente da Câmara. Hoje uma rapariga disse-me que para a Assembleia Municipal votou Bloco, mas para a Câmara, PSD - porque está lá a trabalhar há um mês.
Eu sei que é verdade.

Hoje está a ser a grande vitória dos carnavais, da desinformação, do controlo do emprego por quem detém o poder.
Resta olhar para o PS - será que vai ser oposição? Nada! Tenho a certeza que será a repetição do que tem sido, vai aprovar e alinhar em todas as fracas ideias do PSD.

Caras amigas e caros amigos, temos muito caminho a fazer, temos muito combate. Jorge Barroso, encha-se de legitimidade, como quiser... Mas isto tem de acabar. Tem mesmo de acabar.
Eu, como eleito, não emigro. Mas compreendo que haja muita gente a fazer as malas neste momento.

Francisco Louçã defende o espaço público em S. Gião


(foto de Paulete Matos)
Francisco Louçã e Heitor Sousa visitaram a Igreja Visigótica de S. Gião, na Nazaré. Este monumento da responsabilidade do IGESPAR está fechado e abandonado desde há muito, apesar de já ter servido de estábulo ou arrecadação aos locais. Ver fotogaleria.

A visita permitiu comprovar as grandes dificuldades de acesso ao local, com centenas de buracos em poucas centenas de metros de terra batida. A Igreja está coberta com zinco e suportada por dezenas de escoras.

"Esta capela, identificada apenas nos anos 80, remonta ao séc. V como referem várias fontes", explicou Moisés Espírito Santo, relacionando este monumento a um de homenagem a Neptuno - Deus do Mar, para os Romanos.

O candidato à Assembleia Municipal da Nazaré, Fábio Salgado, afirmou que "esta peça do património nazareno, e o seu estado, são simbólicos do que representa para a Nazaré ter a autarquia com uma política de direita durante 16 longos anos". Acrescentou que "nesta área de Reservas Ecológica e Agrícola Nacionais, junto a este monumento e com as Dunas aqui ao lado, serão criados campos de golfe, resorts - o espaço público de alta qualidade é entregue ao domínio privado".

Francisco Louçã reconheceu a importância do local e da iniciativa da candidatura aos órgãos autárquicos da Nazaré. Declara que "estes grandes projectos aparecem sempre antes das eleições, prometendo mundos e fundos, milhares de empregos, quando na verdade a Nazaré precisa de uma política que respeite o que tem; que possa fixar pessoas. Por isto é tão importante que o Bloco possa eleger mais deputadas e deputados municipais e reforçar a sua intervenção na vereação".

No final da visita, António José Peixe, candidato à Câmara Municipal da Nazaré, reforçou a ideia de que "é urgente recuperar este edifício, até para recuperar parte da história desta região".

Já em resposta aos jornalistas presentes, Francisco Louçã diz que "onde parecia impossível que a esquerda tivesse expressão, o Bloco tornou elegeu o deputado para a Assembleia da República, Heitor Sousa". Acrescentou que este é "o princípio de uma grande mudança". Que exige "mais responsabilidade, mais política ambiental, mais política urbana, mais compromisso. Exige também mais defesa do passado, do património e, portanto, do presente e do futuro." O coordenador do Bloco de Esquerda acrescentou que está com "muita confiança nas próximas eleições."

Francisco Louçã concluiu que, sendo certo que há neste caso responsabilidade do Estado, o Bloco de Esquerda, intervirá sobre a Igreja de S. Gião, assim que o deputado eleito tomar posse" - o que acontecerá na próxima semana.

Valado mais seguro com o Bloco !


O Bloco de Esquerda decidiu, responsavelmente, encerrar o Parque Infantil do Valado dos Frades, ontem, 29 de Setembro. As razões são óbvias e visíveis: o parque infantil está destruído e tem graves e perigosas armadilhas. Desde pregos soltos a tábuas partidas, o parque não tem condições nenhumas para ser utilizado.
No Valado dos Frades, o parque infantil não tem supervisão e costuma estar aberto até durante a noite. Sem iluminação, sem água e com peças a menos, este parque é um perigo extremo para quem o utilize, principalmente para as nossas crianças.
Após o fecho a cadeado, o Bloco de Esquerda entregou a chave à actual Presidente da Junta, responsabilizando-a pelo estado a que deixou chegar um espaço tão importante para as crianças como este.

Porque nem o Valado pode estar sem este espaço, nem este espaço pode estar sem condições, aguardamos a urgente remodelação, com piso de tartan, e com os equipamentos recuperados!

Entrevista em Nazaré FM

Graças ao Gargol (obrigado), aqui apresentamos entrevista da Nazaré FM a Fábio Salgado e António José Peixe, candidato à Assembleia e Câmara Municipais da Nazaré.
[pode ser ouvida aqui]
O Bloco de Esquerda, visitou ontem, quarta-feira durante a tarde, o Centro Social de Famalicão. Esta visita, guiada pelo vice-presidente Dr. Rui Oliveira, às actuais (gentilmente cedidas pelo clube Estrela do Norte, onde funciona a cozinha e a messe ) e as futuras instalações deste centro, aconteceu numa acção de pré-campanha desta candidatura, junto da população famalicense. Foi o Bloco de Esquerda alertado para as presentes dificuldades deste centro, desde logo pelo atraso com que recebem as comparticipações da C.M.Nazaré, devidas à confecção e distribuição das refeições por este centro social, desde Infantário, ensino básico nas escolas de Famalicão, Raposos e Quinta-Nova até ao apoio domiciliário.

O Bloco de Esquerda reconhece todo o empenhamento e boa vontade da Direcção do Centro Social bem como dos seus associados, em fazer avançar uma obra que qa todos seduz, serve  e orgulha.
O Bloco de Esquerda agradece a excelente recepção das gentes de Famalicão, embora não se esperasse outra coisa.

Proximamente serão efectuadas novas visitas a outros centros de cariz social, para perceber das suas dificuldades, bem como tentar encontrar soluções para os problemas existentes.

António José Peixe | Entrevista a Esquerda.net

Movimento Pela Igualdade no acesso ao casamento civil

O criado movimento pela igualdade segue a dicção de uma sociedade democrática, segue a coerência da igualdade de direitos de mulheres e homens ou simplesmente cérebros em corpos alfaiados nos desejos, com tensões visíveis, por nós mesmos e por outras e outros de nós, por seres, por caixas de inspirações, pela natureza ou pelo que nos externa.

O desejo pode ser o meu cuspo numa queda em directo chão da boca ou mesmo a queda de um mesmo motivo do útero, útero que tem que ser o que eu quero, é meu!; fígado que tem que ser o que eu quero, é meu!; escolha que tem que ser a que eu quero, é minha!
O desejo - esse despertar entre o corrimento de um certo sistema nervoso e de sangue- passa por todas as linhas do corpo-meu, pensar-meu, passa-me nas oblíquas , nas rectas, na música de qualquer instrumento que por descuido ou decisão engulo.

O movimento pela igualdade desperta a igualdade de acesso ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, é um movimento recente, aonde devemos exigir-nos activistas e participar na sua subscrição, divulgação, na sua realização; este movimento deve estar por todo o lado, tem que passar e entrar em cada cidadã e cidadão que vivem nos afectos de uma sociedade ainda acordada pela imensidão de um ingrato preconceito; «desarmem os preconceitos» e ultrapassaremos o irritável aguentar-se pelo passo a passo, pelo passo a passo da liberdade distribuída, pelo passo a passo de uma democracia que deveria dar-se em vida pela igualdade de escolha de qualquer pessoa.

Temos que ultrapassar os fantasmas dos antigos-recentes que ainda fazem parte do catálogo dos bons exemplos a saber dos programas escolares; temos que ver que as coisas são assim porque até agora não houve escolha; temos que perceber que este pó dos anos pode ser limpo; perceber que a religião é o desastre de qualquer andamento, é o naufrágio de qualquer navegação, a religião é a morte do corpo e a condenação do acidente natural do pensamento.


Limpemos o pó da dor, discriminação, da desigualdade com que nos convertem os dias, que são meus, que são teus, são nossos os dias. Limpemos o pó da tradição do antigo-imitar que via no amor o princípio da loucura, o início de indefesa mortal, cinzas que nos perseguem por entre séculos e cá estamos nós - aqui- numa democracia senil e ainda há quem doutore o mau-olhado e suas superstições , há ainda quem defenda que a igualdade e a cura de qualquer crise está na troca de uma moeda por outra, de um poltrão por outro; mas enquanto a tradição não for interrogada - não por ser tradição- mas por ser indevidamente escura, enquanto a religião não for simples e tão-só uma coisa de cada pessoa, uma coisa que se espera e que aparece quando o limite do que se sente não assiste ao incendiar de cada estímulo, a audácia física; enquanto a religião for deus e a sua massificação das regras de quem acredita e deseja, enquanto for feita de imprudências que alimentam a separação bizarra de funções entre a mulher e o homem e mais grave a separação entre as pessoas, tal qual quando - em séculos distantes - papas enviavam os seus paus-mandados para destruírem as heresias e a magia negra, não fossem as pessoas morrer com pagãos pensamentos; enquanto assim for seremos coisa nenhuma, por não sermos todas e todos.

Chega de margens, de uma tradição sempre num reviver da mesma separação social, de uma religião católica ou qualquer que seja feita de excrementos das vozes de púlpito, instituição privada que quer diluir-se e contaminar a constituição e que escraviza os ritmos do desejo de pensamento, de corpo, de afectos; que tempera com incómodos pecados as entranhas; temos que ir mais longe; a linguagem, que desde cedo constrói e veicula as nossas atitudes, não vem de improviso, vem de necessidades forjadas pelo poder de pessoas como nós, pois então se a linguagem não chega a toda a gente, temos que perceber que não podemos passar no tempo e perdê-lo, estamos vivas, estamos vivos.

O movimento pela igualdade é um movimento que repensa os pilares da sociedade e por isso devemos pensá-lo, repensá-lo, tê-lo como um preparado que embebede esta hierarquia fogosa que diz-me que devo agarrar aquilo e não isto; a defesa do acesso ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo tem que ser a defesa de qualquer pessoa que defenda os direitos humanos, que defenda a democracia, a igualdade social, porque não há explicação que possa regrar o que piso, o que toco, a transformação facial e intemporal de um riso, o que choro, o que desejo, não pode haver regra que regule o que me faz vir, o que vivo, o que morro, não pode haver regra que defina os afectos, os beijos, o dar de mãos ou sequer o mais subtil e impreciso roçar do sexo noutro.

Lata e Tude!


Obamanizado!

Apresentamos o Manifesto do Bloco de Esquerda da Nazaré para as eleições autárquicas de 11 de Outubro.

Vê aqui em [pdf]!

Pretendemos que este texto seja um ponto de partida. Estas são algumas das nossas propostas e ideias. Esta é também parte da análise que fazemos da política nazarena.

Convidamos toda a gente a colaborar com o programa que apresentaremos, através deste blogue, de benazare@gmail.com ou visitando a nossa sede na Rua dos Lavradores, 12.

Apelamos à participação dos/as eleitores/as do Bloco de Esquerda na Nazaré, como a todas as outras pessoas, para que colaborem nas tomadas de posição do Bloco porque é nosso objectivo máximo sermos a voz directa da população.

O Bloco de Esquerda será decisivo nos próximos 4 anos na Nazaré e apresentamo-nos com toda a transparência - temos um programa em movimento, aberto e público, um programa a cumprir!

Assembleia Municipal a igualdade e as ilegalidades

A Assembleia Municipal da Nazaré de Sexta-feira (4 de Setembro) foi marcada pela discussão da escolha de quatro pessoas recenseadas na Nazaré para uma mandato de dois anos na Comissão Alargada de Protecção de Crianças e Jovens em Risco.

Nesta discussão percebeu-se que a eleição destas 4 pessoas não aconteceu há dois anos, como devia ter acontecido. E que das quatro pessoas, houve quem nunca chegasse a exercer o cargo.
Com o argumento de suprir irregularidades, a Assembleia Municipal elegeu as mesmas quatro pessoas para mais dois anos.

Telma Ferreira, deputada municipal pelo Bloco de Esquerda, propôs que a Assembleia subcrevesse o manifesto do Movimento Pela Igualdade [aqui em pdf] (igualdade.net).
A Moção apresentada pela deputada pode ser lida aqui [em pdf]
O resultado da votação foi esclarecedor da maneira como os autarcas locais encaram a vida humana pessoal e mais intíma: Além do Bloco de Esquerda, um deputado e três deputadas do PS votaram a favor. E foram os/as eleitos/as do PSD que chumbaram a subscrição de um manifesto pela igualdade no acesso ao casamento civil.

Mais adiante a deputada do Bloco, Telma Ferreira, fez uma intervenção que está aqui [em pdf].

O Bloco de Esquerda está de volta, sem sequer ter saído daqui!



Depois de ter havido aproveitamento de um equívoco para anunciar que o Bloco não se candidataria na Nazaré, o Tribunal da Comarca da Nazaré viu-se obrigado a aceitar a candidatura do Bloco de Esquerda aos órgãos autárquicos, por não ter nenhuma irregularidade.

É um imperativo de consciência de cada um(a) de nós não nos demitirmos em termos de intervenção porque o Bloco tem alternativas e propostas exequíveis que configuram uma vida melhor para os/as nazarenos/as abrangendo toda a gente do concelho – quem aqui vive e/ou trabalha, bem como quem nos visita!

Este insólito serve como prova de que não desistimos do grande objectivo desta candidatura – mudar o panorama político nazareno, esta corda bamba do centrão PS/PSD, que tem prolongado as políticas conservadoras da construção contra a qualidade da vida das pessoas. Queremos vozes diferentes na Câmara, ideias novas!

Somos uma candidatura de ruptura com as ilegalidades escondidas, com o aproveitamento próprio de licenciamentos e construções em reservas. Demarcamo-nos da forma ilegal como este executivo lida com muitos assuntos (nos empregos, nos licenciamentos, nas contas...).

Continuaremos, a bem da Nazaré, a denunciar os atropelos de concursos públicos por encomenda e da entrega de espaço público a negócios privados!

Candidatamo-nos à Câmara Municipal da Nazaré com uma equipa preparada a dar resposta à escolha que os/as eleitores/as fizerem, encabeçada por António José Peixe e Jorge Ribeiro. Na Assembleia Municipal, Fábio Salgado encabeça a lista com Telma Ferreira, Frederico Teixeira e Helena Carvalho.

Temos ainda uma forte candidatura à Assembleia de Freguesia de Valado dos Frades liderada por Jorge Ribeiro e Andreia Conceição, bem como na Assembleia de Freguesia da Nazaré com Maria António Melrinho Robalo e Luís Paulo Meireles.

Em breve publicaremos o nosso manifesto eleitoral que servirá como rascunho de um programa mais elaborado que será completado pela participação cidadã de qualquer pessoa interessada.

Lamentamos a desilusão de quem viu neste percalço uma esperança de poder fazer uma campanha suja. Retirámos, com este volte-face, alguns sorrisos de orelha-a-orelha!

Presidente da Câmara da Nazaré a Ministro do Emprego, já!

EMPREGOS ?  - T’ão Acamados
Deu gosto de ler a última edição do REGIÃO de CISTER, nº 836, para deixarmos de nos preocupar com a precariedade ou com o desemprego, pois vamos (por artes mágicas ?), criar novos 13 000 empregos nos próximos cinco anos. Mas o mandato passou de 4 para 5 anos e não nos disseram nada? Mau, assim não vamos a jogo. São 2 600 empregos por ano, 216,6 por mês, 54 por semana, quase 8 por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. E tudo isto durante cinco anos seguidinhos. Assim vale a pena mentir. É tudo em grande. Mas mesmo que não fosse mentira e é, ainda assim gostaríamos de saber porque razão não foram criados empregos durante 16 anos? Pelo menos criassem em meia dúzia de dias. Como se chega a este número, ainda por cima de azar? Estarão incluídos neste número as centenas de empregos prometidos pelo nº 2 desta candidatura no artigo de opinião dado à estampa no nº 150 do Região da Nazaré de 22 de Julho passado? E serão alguns destes empregos para os munícipes que nas eleições de 2005 votaram Grupo de Cidadãos Independentes e que o nº 2 da Lista PSD à CMN já dividiu entre o PSD e o PS no mesmo artigo, como se estes homens e mulheres não tivessem vontade própria ou inteligência?
Só agora se lembram do centro histórico e do seu abandono? Só agora se lembram da participação do povo para influenciar decisões autárquicas? Só agora a ALE de Valado dos Frades é fundamental? Só agora a falta de estacionamento é grave? SÓ AGORA?  PORQUÊ?   Porque estamos a 6 semanas das eleições? Fortíssimo o concelho que aguenta durante tanto tempo, gente deste calibre , que tanto mal lhe fez e querem continuar a fazer. É tempo de se irem embora, para que , quem goste realmente possa fazer algo de positivo, enquanto ainda há tempo.

Listas da Candidatura

Apresentamos aqui as listas candidatas no concelho da Nazaré.

Câmara Municipal

Assembleia Municipal

Assembleia de Freguesia da Nazaré

Assembleia de Freguesia de Valado dos Frades

Tempo de Viragem... Enquanto há tempo!



Serve este pequeno artigo como apresentação duma candidatura, que em Outubro próximo disputará órgãos autárquicos do concelho da Nazaré: Câmara e Assembleia Municipais e Juntas de Freguesia da Nazaré e Valado dos Frades.

São recorrentes as perguntas: porquê e só agora? Pois bem, as respostas são breves e facilmente entendíveis pelos munícipes. Porque o concelho da Nazaré deixou de estar no mapa pelos bons motivos. Porque há que acabar com aquilo que nós definimos como promiscuidade política dentro da vereação. Durante o último executivo vereadores houve que a meio do mandato mudaram de ideias para o Concelho, e, de partido político, passando a defender um programa que não foi apresentado durante a campanha e que os munícipes não escolheram. É a chamada Dança das Cadeiras a ser jogada à revelia dos eleitores que não foram tidos nem achados nestas jogadas puramente políticas e de promoção pessoal realizadas nas sombras, sem acção e/ou auscultação aos Munícipes, que se devem sentir enganados por serem governados por quem não elegeram, ou, cujo programa eleitoral não aprovaram nas últimas eleições. Em mais de vinte anos de executivos de Direita, os reais e sérios problemas por todos identificados que estão na génese do atraso deste concelho, não foram resolvidos, essencialmente por cobardia política, porque nós temos propostas sérias e soluções exequíveis para estes e outros problemas do Concelho. Porque queremos acabar com o medo instalado na nossa Juventude para segurar o emprego, bem como a subsistência das suas famílias, porque não desejamos voltar ao tempo anterior ao 25 de Abril que alguns felizmente não conheceram e outros parece que já esqueceram. O perigo espreita, por isso nós dizermos ENQUANTO AINDA HÁ TEMPO.

Só agora porque há disponibilidade de tempo para exercer a plena cidadania, porque foi possível reunir à volta de um projecto sólido e sustentado, gente jovem que quer ganhar o futuro e o dos seus, que não tem medo, que não se revê nesta política de direita que tudo promete e que nada cumpre, que ama o seu concelho e quer ver resolvidos os problemas que impedem o salto qualitativo que é imprescindível para que este concelho se volte a encontrar com o futuro.

Esta candidatura define-se como sendo de Ruptura, com o que de perverso e de má conduta política tem acontecido no concelho, com o estado de degradação a que chegou o Parque Urbanístico da Zona Histórica Centro e Norte, com o abandono a que têm sido votadas as zonas que não dão votação conforme (será coincidência ou castigo?). Saberás responder Sítio? Somos contra a construção desenfreada, sem benefícios para a população local. Somos contra o caos do trânsito, a falta de estacionamento, a falta de zonas de carga/descarga, bem como respectivos horários, bem como muito do que de mal se continua a fazer por cá e, o que de bem se continua a não fazer.

Pedimos a todos os munícipes que exerçam o seu direito cívico no dia 11 de Outubro, que estudem/comparem os programas apresentados, que se lembrem de quem vos anda a enganar há 30 anos e, do atraso em que nos encontramos relativamente às Autarquias do Distrito, quando partimos todos ao mesmo tempo do Ground Zero do desenvolvimento.

Devem votar no Bloco de Esquerda e nas nossas propostas, porque somos melhores, além de sermos diferentes, na forma de fazermos política, na forma de vermos o concelho, na forma de sentirmos a nossa gente, porque formamos uma equipa competente, de quem se vão orgulhar. Porque não temos rabos de palha, porque não estamos de conluio com quaisquer lobbies, porque queremos exercer o poder com as pessoas, não contra as pessoas, porque queremos devolver os passeios às pessoas retirando de lá os automóveis e as bicicletas. Queremos Mobilidade Segura, para toda a população.

Nunca nos irão ouvir maldizer as pessoas com cargos autárquicos, mas sim atacar Programas, falta de cumprimento dos mesmos, denunciar tudo aquilo que ultrapasse o bom senso, como essas ideias megalómanas de obras que farão da Nazaré um estaleiro nos próximos quinze a vinte anos, pondo em risco o futuro.

Publicado no Região de Cister.

Manifesto do Bloco de Esquerda

Podes ler aqui o Manifesto do Bloco de Esquerda às Eleições Autárquicas na Nazaré.

Lanche de Apresentação de Candidatura


Foram ontem apresentados os candidatos do Bloco de Esquerda aos órgãos autárquicos da Nazaré, com a presença de Francisco Louçã. As candidatas e os candidatos encontraram-se com apoiantes na marginal da vila, onde contactaram com a população, seguindo para um lanche na tasca Cova Funda.
Fábio Salgado deputado e candidato à Assembleia Municipal da Nazaré anunciou a determinação do Bloco em aprofundar a intervenção que tem tido nos órgãos para os quais elegeu representantes (Ass. Municipal e de Freguesia), bem como a vontade de “ter presença no executivo, para que as pessoas saibam o que lá se discute, que se saiba o verdadeiro estado do município e dos projectos em marcha”.
Acrescentou que tem “contribuido para que se discutam políticas ao invés dos disparates habituais”. Identificou alguns dos problemas da vila, como o abandono a que está a ser votado o Centro Histórico dizendo que “por oposição à construção abusiva que destrói dunas, enseadas, Reservas Agrícolas e Ecológicas, propomos a reabilitação e revitalização destas casas abandonadas, desta zona cheia de vida, desta zona autêntica”.
De seguida Jorge Ribeiro, professor de Ed. Física, candidato à Assembleia de Freguesia de Valado dos Frades lembrou que 4 anos atrás tinha sido pensada uma candidatura que foi amadurecendo. Hoje, diz Jorge Ribeiro, “juntaram-se algumas pessoas com noção da urgência de resolução dos problemas do Valado como o grande problema do desemprego e da anunciada Zona Industrial”. Recordou que “foram cortados vários hectares de pinheiros para a Zona Industrial mas sem haver solução à vista”. “Daqui a 20 anos lá estarão outros pinheiros”, ironizou.
Diz estar farto do “esquema do interruptor para cima ou para baixo: umas vezes PS outras PSD” e que é necessário “experimentar outra gente, outros modos, outras políticas”.
António José Peixe, reformado de Capitão da Marinha Mercante, é o candidato do Bloco à Câmara Municipal da Nazaré. Pretende “ser eleito para influenciar e alterar as decisões, para imprimir mudanças qualitativas na vida das pessoas”.
Encontra alguns problemas de solução “razoavelmente fácil que só não estão resolvidos por falta de vontade política”. O trânsito e estacionamento são questões fundamentais - “São necessários dois ou três parques de estacionamento periféricos, com transportes constantes para a Praia”.
Segundo António José Peixe, “reduzir ou eliminar o trânsito automóvel no centro da vila é uma prática habitual que se coaduna com o desenvolvimento sustentável, com a entrega do espaço público às pessoas”. O candidato acrescenta que “a Câmara Municipal tem de se centrar nas pessoas, não nas obras."

“A mobilidade urbana tem de ser uma preocupação constante, que olhe às necessidades das pessoas que cá vivem e que nos visitam”, defende.
A última intervenção foi de Francisco Louçã que saudou a candidatura nazarena subscrevendo a vontade de interromper a alternância da cadeira do poder que tem deixado esquecida a qualidade de vida das pessoas.
Numa sala com cerca de trinta pessoas o Bloco apresentou os cabeças-de-lista para as eleições de Outubro e anunciou estar a trabalhar num programa eleitoral concreto e de propostas realizáveis junto de pessoas especializadas em várias áreas de estudo.

Baralhar e dar de novo, não!



O Bloco apresentou a sua primeira candidatura autárquica na Nazaré para as eleições de 2005(1).
Partindo essencialmente de independentes partidários interessados em mudar o rumo e as políticas da sua terra fustigada por 12 anos de um executivo de direita e mais uma catrefada de anos com Luís Monterroso (condenado em tribunal), a Candidatura Autárquica do Bloco de Esquerda em 2005 pretendeu marcar a diferença(2).
Marcou a diferença nas escolhas políticas, mas também na forma de fazer política.
Conseguindo eleger um deputado para a Assembleia Municipal e outro para a Assembleia de Freguesia, marcámos a diferença nas votações e, principalmente, nas propostas inovadoras.
Contra o caciquismo e a politiquice, primámos pela elevação do respeito nos plenários; pela discussão dos temas propostos, por oposição às questiúnculas pessoais habituais. Apresentámo-nos como opositores à política de betonização desenfreada, como alternativa ao marasmo, como defensores de uma política cultural pensada e de qualidade e pela participação activa dos munícipes, como prenunciava o nosso manifesto(3).
Propusémos, a título de exemplo, o fim das antenas na Zona Velha da Nazaré por causa do impacto visual(4); a criação de um Provedor do Munícipe que atendesse as/os cidadãs/ãos e a criação de uma Comissão de Acompanhamento de Combate contra a Pobreza (CACP)(5). Estas duas últimas propostas foram recusadas, mas temos a certeza que significariam uma grande mudança no modo de vida das pessoas. Esta CACP teria sido importante para evitar certas tensões como as que acabaram por acontecer na entrega de habitação social.
Provocámos a discussão sobre o feriado municipal e a sua existência no dia 8 de Setembro (data religiosa) ou dia 3 de Setembro (dia do município), aprovando na Assembleia um referendo que não chegou a realizar-se(6).
Insistimos para que a Assembleia e a Câmara decorressem com menos papel e se fomentasse o formato digital(7) – desde propostas de alteração ao regulamento a exigências de receber a documentação via digital.
Propusémos ainda a constituição de um Concelho Municipal da Juventude(8).
Alterámos a proposta de Regulamento Municipal de Distribuição de Águas que previa a sua privatização(9).
Opusémo-nos à Criação de uma Empresa Público-Privada(10) para a construção do projecto Nazaré XXI, projecto megalómano de Marina e Campos de Golfe. Este projecto viola a Reserva Ecológica Nacional e a Reserva Agrícola Nacional.
Após realização do concurso, soube-se de várias irregularidades e imoralidade políticas. Nomeadamente a de que o líder da bancada do PSD na A.M. seria administrador da única empresa concorrente (Grupo Lena)(11). O Bloco de Esquerda exigiu a demissão do cargo de deputado e de Vice-Presidente do Pólo de Turismo do Oeste, o que ainda não aconteceu.
Denunciámos uma clara promiscuidade entre o executivo e a Igreja Católica quando a Autarquia cedeu um terreno para a construção de uma Igreja(12). Na mesma altura a autarquia recusou colaboração a outras confissões religiosas. Esta proximidade e apropriação do poder e de bens públicos são parte do atraso civilizacional que a Nazaré vive.
Candidatámo-nos à Assembleia Intermunicipal do Oeste – Comunidade Intermunicipal numa lista própria que foi ilegalmente recusada e ainda aguarda resposta da Inspecção-Geral das Autarquias Locais(13).
Fizémos aprovar ainda na Assembleia uma moção que exalta à legalização de todas/os as/os imigrantes e uma recomendação de apoio a famílias carenciadas do concelho(14).
Ainda no final do mandato nos batemos pelo respeito e pela discussão célere e construtiva na Assembleia Municipal, órgão máximo da autarquia(15).
Tem sido um trabalho exaustivo de análise, crítica e proposição. Entendemos ter uma visão diferente sobre o que se pretende para Nazaré. Uma Nazaré mais culta, formada, equilibrada. Uma Nazaré recuperada e modernizada. É preciso arejar o Concelho, criar espaços públicos de lazer, de desporto. É precisa muita Cultura que é, talvez, a maior falha do executivo actual.
Fábio Salgado
Deputado Municipal e Candidato à Assembleia Municipal da Nazaré
Bloco de Esquerda


Publicado em TintaFresca.

Contactos da candidatura

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